Eu tinha prometido para a minha filha mais nova, Lorena, de le
Reunimo-nos no sábado na Panificadora Trigal na BR 316 e seguimos direto até Castanhal onde encontramos com o colega Waldez, motociclista que mora nesta cidade (aliás, o Waldez é uma referência em se tratando de viagem de moto. Ele, a bordo de sua Boulevard 1500 já viajou milhares de km, inclusive para o Deserto do
O dia estava maravilhoso,
No meio de tudo isso morri de inveja quando vi o Júnior passar por mim com a BMW GS1200 como se estivesse num tapete, e eu andando com todo cuidado, que só faltava carregar a moto nas costas. Pessoalmente não acho essa moto bonita, mas que ela é feita para qualquer parada, isso é. E é essa característica, aliada aos recursos que ela possui que me fazem admirá-la. Adoro o estilo custom, mas as nossas estradas estabelecem muitas limitações aos amantes do estilo.
Desistimos daquele destino inicial, para o bem das motocicletas. Resolvemos então dar meia volta, seguir em frente pela PA-136 e parar em um balneário próximo.
Paramos então no balneário intitulado Rio Negro, encostado da ponte sobre o Rio Marapanim. A turma aproveitou para tirar a poeira da estrada e aliviar o calor. A água estava uma delícia, friazinha. Minha filha Lorena também tomou banho e se jogou
A viagem foi muito tranqüila, a rodovia de Belém até Castanhal está bem pavimentada e a rodovia de Castanhal até Terra Alta (PA-136) está melhor ainda.
Não demorou muito depois que chegamos ao balneário para alguns membros subirem de novo nas suas motos e seguirem para outro local. Tive então certeza de que motociclista é realmente um bicho inquieto. O que ele quer mesmo é pegar estrada. O destino importa menos que o caminho.
Eu, pessoalmente, adoro aquela sensação de ter a potência da moto na mão, aquele barulho do motor pronto para responder. É uma sensação de poder, de controle, de expandir os limites de nosso corpo. Aquela adrenalina de correr entre os carros, como se o motociclista e a moto fossem um só. Talvez a moto nos dê isso mesmo, a sensação de expansão de nossas possibilidades, de nossos limites.
Eu e minha filha não demoramos muito no balneário, pois eu tinha um outro compromisso e ainda tinha que resolver algumas coisas em casa. Mas valeu muito a pena. Tanto pela companhia como pelo passeio em si. Uma das coisas que mais me fez feliz foi ter a companhia da minha filha Lorena. Ela que adora motos e diz que puxou isso de mim. Quem sabe um dia ela não vira motociclista também e encara umas estradas comigo?
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